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Entrevista

1- Qual foi a primeira música que a banda ensaiou ?
Marcos:
É dificícil lembrar.
Márcio: Eu acho que uma das primeiras músicas foi Manuel do Ed Motta.

2- E a primeira música ensaiada com esta última formação?
Parreira:
Foi a da banda Dream Theater a música se chama "Waiting for Sleeps".

3- Onde foi o primeiro show da banda?
Marcos:
Em Apucarana no Paraná.

4- E o primeiro show com esta formação?
Marcos: Foi em Cocal do Sul.

5- Vocês tiveram apoio de seus familiares?
Parreira:
De uma maneira geral eu acho que todos tivemos apoio. Salva algumas outras coisas. A minha mãe teve um ataque quando me viu no palco cantando.
Marcos: De início os pais não aceitam que os filhos vão escolher a música como profissão, porque é uma profissão que tem muitos prós e contras. Não tem muita segurança. De primeira mão eles não querem mas depois que eles vêem que é a opção do filho, que está no sangue eles aceitam e começam a apoiar.
Musshoé: Se correr o bicho pega se ficar o bicho come.
Parreira: É aquela velha pergunta que as pessoas fazem: Você não trabalha só toca?
Marcos: Ainda hoje nós achamos que tem uma discriminação. Quem vê a banda acha que é o que está acontecendo no palco, tudo uma diversão. Mas não sabe o que está acontecendo atrás que é muito trabalho, muita viagem.

6- E as viagens, como são?
Parreira:
São muito cansativas. O show é legal o lado ruim são as viagens, ter que ficar olhando pro Márcio 12 horas seguidas.
Marcos: O difícil é ter que aguentar o Parreira peidando direto.

7- Vocês tem alguma música de autoria própria?
Marcos:
Temos algumas. As melhores são de nossa autoria (risos). Só porque estamos escondendo o jogo porque não queremos ficar muito famosos .
Parreira: Nós temos algumas músicas só porque não conseguimos parar e organizar o nosso trabalho.
Musshoé: Nós temos um acervo (risos). São 10 anos de estrada.
Marcos: O pior que nós estamos fazendo músicas desde o começo da banda. Nós temos muitas músicas próprias se nós pegarmos lá no baú e começarmos a revirar. Só porque as composições vão se perdendo. As vezes as composições nem resiste em gravações. Mas o nosso objetivo é de fazer um trabalho próprio e nos consagrarmos com composições próprias e não como cover. Então nós estamos tentando conciliar o trabalho próprio com o cover e a preguiça junto (risos).

8- A banda tem alguma previsão de lançamento de CD?
Marcos:
Tivemos várias previsões mas até agora...
Musshoé: Até o ano passado nós lançamos.
Parreira: A verdade é a seguinte: nós já teriamos músicas para gravar um CD só que com o passar do tempo a alto crítica é muito rigorosa então a maioria das músicas que nós fizemos não agradou em cheio, então estamos esperando alguma música que nos agrade mais.
Marcos: Uma música que seja um single para o CD.

9- O que vocês acham da Axé Music?
Marcos:
É uma coisa da Bahia...
Parreira: Eu acho que tem um lance de raiz forte da Bahia. Mas eu acho que mesmo dentro da axé Music existem coisas boas e ruins.
Marcos: O lance é questão de gosto. Ninguém pode tirar o valor de cada música, só que está está havendo uma massificação em torno destas músicas no Brasil, este é o problema.
Parreira: Eu acho que o pagode está mais em vista agora pela mídia e pelo povo em geral. Eu acho que ali tem gente boa que está fazendo um som legal, um samba. O meu pai me criou ouvindo samba.

10- Um samba estilo Zeca Pagodinho, Martinho da Vila?
Parreira:
É por aí, Martinho da Vila, Bete Carvalho, pessoal que fazia e faz um samba legal. Agora este lance do pagode das bundas dançantes é muito podre.

11- A banda tem algum show marcante?
Marcos: Eu acho legal a banda citar shows que abrimos para ídolos nossos como: Titãs, Australian Craw, Tonico e Tinoco e Tribo de Jah.
Parreira: Tribo de Jah foi um show marcante.
Marcos: Exatamente Parreira. Olha só colocaram nós lá em Florianópolis em um ginásio de uma escola de samba para abrir o show da banda Tribo de Jah e nós não sabiamos quem eles eram. Nós fomos conhecer eles dali em diante. E aconteceu que nós começamos a tocar e ninguém estava dançando. Tocamos rock, pagode, reggae, axé e não adiantou. Nada que nós fazíamos estava agradando o pessoal e nós começamos a ficar meio "cabreiros".
Marcos: Depois disto entra Tribo de Jah.
Parreira: Nós não sabiamos quem era. A galera que estava sentada foi tudo para a pista. Eles foram lá para ver Tribo de Jah e nós saímos dali quase escorraçados.
Marcos: O lance assim é que eles eram fãs fiéis a banda Tribo de Jah. Eles foram ali para ver Tribo de Jah. Não sei se nos conheciam. Foi marcante pelo lado negativo.
Márcio: Agora teve um que nós abrimos para o Oswaldo Montenegro em Camboriú na praça foi muito legal.
Musshoé: Uma vez nós fizemos um show com o Skank na Festa do Pinhão que tinha umas 50 mil pessoas.
Marcos: Acontece que o que é marcante é quando tocamos pra alguém que está ali para te ouvir. Na realidade nós somos uma banda de baile, nós somos contratados para animar todos os presentes e é muito difícil agradar a todos. Mas quando toca para alguém que fica te olhando isto é marcante.

12- A banda tem algum lugar especial que goste de tocar?
Marcos:
Os lugares em que gostamos de tocar são os que o público participa. Eu acho que tem muitos lugares. Nesta região sul de Santa Catarina a banda é muito bem aceita. É interessante, nós não tocamos muito no Paraná que é o estado de origem da banda.
Parreira: Não dá para deixar de falar do Clube San Rafael de Forquilhina S.C.. A galera que vai lá é fã da banda mesmo.

13- O lugar mais longe que a banda foi tocar?
Marcos:
Fomos até o estado do Mato Grosso do Sul.
Márcio: Foi em Artigas no Uruguai.

14- Qual foi a apresentação de maior público da banda?
Márcio:
A apresentação de maior público o show era só nosso foi no Paraná Club em Curitiba tinha aproximadamente 15 (quinze) mil pessoas.

15- De todos os lugares em quais vocês encontraram mulheres mais bonitas?
Marcos e Márcio:
No Rio Grande do Sul tem mais.
Musshoé: Blumenau , Floripa e Criciúma.
Parreira: Mulheres bonitas tem em todos os lugares.

16- Como é a relação entre vocês e seus fãs?
Marcos:
A relação é legal.
Musshoé: Eu acho que somos bem acessíveis.

17- A banda é tão valorizada no Paraná como em Santa Catarina e Rio Grande do Sul?
Todos:
Não.
Márcio: O nome é bem forte.
Marcos: O trabalho está mais concentrado em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Márcio: No Paraná tocamos em algumas datas comemorativas como o carnaval, fim de ano e o baile do Hawai.

18- Quantos dias por semana vocês ensaiam?
Marcos:
Isto é relativo ao tempo que estamos tocando.
Musshoé: Geralmente são 3 dias.
Marcos: O ensaio é dedicado a tirar apenas músicas novas. O que se está tocando está se tocando. E também é claro que é voltado para algumas composições e também tiramos músicas covers.

19- A banda já atingiu o ápice?
Parreira:
Eu acho que não.
Marcos: Depende do ponto de vista. A banda está sempre crescendo.
Musshoé: Como banda cover eu acho que atingimos um nível bem legal, eu acho que não tem mais nada para provar como banda cover. Falta atingir o ápice com composição própria.
Marcos: Mas sempre tem o que se melhorar, nunca pode-se dizer que já basta, que está bom.

20- A banda tem problemas para fazer o repertório?
Marcos:
Temos.
Parreira: Isto sempre tem não é?
Marcos: Porque nós vamos tocar e nunca tem assim um repertório pré determinado em uma sequência, ninguém vai lá com um papel com as músicas que vamos tocar. Decide-se tudo na hora conforme o gosto do freguês.
Musshoé: Pro Portal da Cor se torna difícil tocar um repertório nesta região sul de SC pelo fato de existir muitas bandas tocando cover nesta região. E estas bandas tocam mais músicas populares no que diferenciam do Portal que toca mais Rock and Roll. Nós temos que manter o nosso público fiel e cativo e atrair as outras pessoas que gostam de um estilo de música diferente. Por isto fica difícil fazer um repertório. Para as bandas mais populares da região fica melhor porque é fácil tirar um repertório de axé e pagode que está tocando e mandar bala que não tem erro, se eles não tocarem nem um rock no show deles tá legal porque é o que o povo quer. Já nós se passarmos um show tocando só pagode nós estamos "ferrado" então pra nós é muito difícil.

21- Tem alguma música que vocês tocam desde a primeira apresentação?
Marcos:
Várias. Tem os dinossauros tipo "Another Brick in the Wall" (Pink Floyd), "Jump" (Van Halen). Estas músicas nunca saem do repertório.
Musshoé: Nós tocamos muito também aquela "Show de Rock and Roll" (Roupa Nova).

22- Tem alguma música que a banda detesta tocar mais toca para agradar o público?
Musshoé:
Tem. É claro que nós não demonstramos no palco, como em alguns pagodes.
Marcos: O "Pinto".
Márcio: Eu não gosto de tocar aquela da "Aba".
Parreira: Aquela é legal.
Marcos: A do "Pinto" é terrível.

23- Vocês tem alguma superstição antes de entrar no palco?
Todos:
Não.

24- Vocês fazem alguma exigência para tocar além do pagamento?
Marcos:
Ainda não estamos em condições de exigir alguma coisa. Só coisas básicas. Quando eu ficar famoso eu vou querer uma cama no camarim para descançar antes do show. Uma banheira de hidromassagem.

25- Quem fez o cartaz-anúncio da banda?
Parreira:
A idéia foi toda do Marquinhos, ele encontrou um pintor de rua e pediu para que ele fizesse um desenho que chama-se Portal da Cor. Então saiu aquela obra de arte.
Marcos: Simplesmente ele fez e nós aprovamos.

26- Quais os planos da banda para o futuro?
Parreira:
Tocar amanhã.
Musshoé: Nós temos vontade de gravar um CD e fazer parte da nata brasileira da música. De repente conseguir uma boa gravadora e nos desenvolvermos em um meio artístico maior.
Parreira: Tocar no Brasil inteiro.
Marcos: O sonho é viver da própria música, das nossas composições e que o público venha escutar nosas músicas.


OBSERVAÇÕES:
*
O Márcio citado na entrevista é o guitarrista (Márcio Elias Viviani), o outro Márcio, o tecladista (Márcio José Dias) não estava presente na entrevista.
*Entrevista realizada no dia 5 de setembro de 1999 no Troni Palace Hotel em Criciúma

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